Por que choro, a esperança
de viver,
algum sentido
nessa vida, sempre aflito,
se nessa esperança
hei de morrer,
a cada instante,
num perpétuo ser que grito
A esperança,
essa sempre volta por querer,
que se eterniza
como um ser eterno, um mito,
perene, cerca
toda a fibra do meu ser,
num sonho que,
não mais, eu me permito.
Razão,
sequer espero a tua volta,
em qual saída,
onde encontro-me perdido,
no coração,
espero o que me conforta,
em mais um dia
fugidio e contido,
que sendo eterno
sempre bate à minha porta,
que sendo terno
sempre encontro em meu pedido.
|