Quando eu me for
      Douglas  Pereira    
              Brasilia - DF            
Quero ficar à sombra das árvores
E exalar o perfume das flores
Quando eu não mais sentir dores
E preparem as pedras de mármores

Não quero estar debaixo do nada
E sim, dividir o tudo da vida
Preparar um jardim de margaridas
Com lembranças, as mais engraçadas

Estar solto como em revoadas
Sentindo o aroma das chuvas caídas
Em outros lugares as cinzas molhadas

Espero alcançar espaços infinitos
E semear um extenso terreno
Memórias de Gran’homem pequeno

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À minha mãe: fiel incentivadora, às vezes descrente, não tão sonhadora quanto o filho eloqüente” 
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Douglas Souza Pereira é  músico (cavaquinho/violão) e poeta.  A frase de seu  momento: “... no presente, a mente, o corpo é diferente, e o passado é uma roupa que não nos serve mais...”, de “Velha roupa colorida” (Belchior). Como leitor, também prefere sonetos. “Gosto de Gregório de Matos, Augusto dos Anjos (Versos íntimos) e Vinícius de Moraes (Soneto de fidelidade)”
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