Um corpo
              Marcos Divino do Amaral
      Goiania - GO            
 
Há um corpo na 
Cama,
Não é meu, mas
Sou dele.
Há um corpo
Na cama, magro, acabado...
Acamado, embotado...
 É minha origem, minha história é.
Meu pai.
Esse pai que vai definhando, terminando
Só não acaba sua paternidade:
 Eterna, nova, jovem, sadia...
Há na cama um corpo
Corpo de pai, de homem
De história
Corpo-história, corpo leitura
É ele, meu pai.
Não é meu, mas sou dele, venho dele
Sou seu filho, e ele é
Meu pai.
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“Ao meu pai, que com tão pouco, me deu o muito”
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Marcos Divino do Amaral vê em seus escritos, “uma forma de expressar as alegrias, angústias e verdades que moram em mim. A poesia flui em mim como necessidade de exposição”  Seus autores são Cecília Meirelles, Machado de Assis e Umberto Eco. E do próprio Marcos, o pensamento: “Àqueles que não viveram bem a vida, é proibido até a morte, pois pra se morrer, é preciso que se tenha vivido...” 
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Apoio Cultural: Congregação São Pedro Ad Vincula
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