Minha grande e doce vida

       Henrique Klajner       
          São Paulo - SP               

Bom dia, minha linda Vida.
Desculpe esta invasão atrevida
Neste belo dia de sol e luz,
Igual àquele em que a você me pus.

Despertou em mim grande vontade
De lhe falar. Até minha idade
De hoje, não parei pra ver sua beleza
E confesso, com honesta franqueza:
Você é a grande responsável
Pelo que sou.Você é pura e amável.

Hoje, sei que a amo demais,
Como nunca imaginei, jamais.
Família, trabalho, amigos, enfim,
Todos doados para mim
Por seu corpo, alma e coração,
Vieram do fundo do seu rincão.
Meu crescimento e aprendizado
Vieram de você, oh! meu quinhão abençoado.

Vida, de você mais falam mal.
Dizem que você é anormal
Mas, para mim você é tudo.
Embora estivesse até agora mudo,
Declaro de boca, mente e coração:
Sou  fruto da sua infinita paixão.

É imensa sua devoção. Seu amor
Não tem começo, nem fim, nem cor.
Demorei, mas agora reconheço
A sua maravilha desde o começo.

Permita-me estar sempre a seu lado
Merecendo seu amor tão sagrado.

E, quando em espírito estiver,
Findas as provas, reencontrá-la eu vier,
Aceite-me como eterno devedor
Por ter-me passado tanto esplendor.

Minha Vida, você é tudo para mim.
Quero ser você do início ao fim.
Obrigado, minha grande realidade,
Minha maior e eterna verdade.

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“À esposa Rosaly;  filhos, Ari, Sidney e Fabiana e netos Gabriella, Rafael, Daniella, Nataly, Tommy e Luíza”
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Henrique Klajner resume sua atividade literária a poesias feitas no decorrer da vida, “domésticas e familiares”, como ele as chama. É o autor que busca transmitir otimismo, fazendo com que o leitor reavalie  valores  perenes como a família, a amizade e o amor ao próximo. Por enquanto, sua experiência como escritor consagrado em livros, dá-se apenas com obras técnicas.
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Apoio cultural: Jankiel Klajner, pai, e Bernardo Léo Wajchenberg e Sara Wajchenberg, sogros.
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