Gosto
muito quando chove
Cícero Carlos de Oliveira
Brasília - DF
O dia fica mais leve
A natureza em breve
Lição
fala ao ser humano
Qu’ele tem de
se cuidar
Principalmente
o urbano
Que durante todo
o ano
Se enclausura em
seu recinto
Seu pequeno labirinto
Célula da
sua cidade
Vendo sua mocidade
Rapidamente passar
Gosto muito quando
chove
Os homens ficam
quietos
Seus castelos de
concreto
Viram castelos
de sal
E mesmo aquele
que é mau
Vê que sua
diabreza
Diante da natureza
Dissolve igual
sonrisal
Gosto muito quando
chove
Me lembro dos
ancestrais
De quando a gente
vivia
Com toda aquela
alegria
Quase como os animais!
|
***
“À
Nilza Mayumi, meu porto, alegre e seguro”
***
Cícero
Carlos de Oliveira prefere os escritores realistas,
mas gosta de todos os bons autores, principalmente os modernos Moacir Scliar,
Belchior, Clarisse Lispector e Chico César. Pretende escrever realismo
fantástico, mesclando o clássico das tragédias com
o pirotécnico que fazem dos dramas humanos na televisão popular.
***
Apoio Cultural: Mercadinho Olhos D´Àgua -Brasilia-DF
***
|