Gosto muito quando chove 
              Cícero Carlos de Oliveira
            Brasília - DF             
O dia fica mais leve 
A natureza em breve 
Lição fala ao ser humano 

Qu’ele tem de se cuidar

Principalmente o urbano 
Que durante todo o ano 
Se enclausura em seu recinto 
Seu pequeno labirinto 
Célula da sua cidade
Vendo sua mocidade
Rapidamente passar 

Gosto muito quando chove 

Os homens ficam quietos 
Seus castelos de concreto 
Viram castelos de sal 

E mesmo aquele que é mau 
Vê que sua diabreza 
Diante da natureza 
Dissolve igual sonrisal 

Gosto muito quando chove 

Me lembro dos ancestrais 
De quando a gente vivia 
Com toda aquela alegria 
Quase como os animais! 

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“À Nilza Mayumi, meu porto, alegre e seguro”
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Cícero Carlos de Oliveira prefere os escritores realistas, mas gosta de todos os bons autores, principalmente os modernos Moacir Scliar, Belchior, Clarisse Lispector e Chico César. Pretende escrever realismo fantástico, mesclando o clássico das tragédias com o pirotécnico que fazem dos dramas humanos na televisão popular.
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Apoio Cultural: Mercadinho Olhos D´Àgua -Brasilia-DF
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